17 de maio de 2010

Até qualquer dia...

Vão-me escasseando as palavras, há medida que as despedidas se vão sucedendo.

Não tive a oportunidade de conhecer a Ana, mas do contacto intenso com a Patrícia e com o Zá ficou-me uma enorme admiração e amizade por ela.

E nunca esquecerei uma das noites mais intensas da minha vida, em que a minha voz foi um dos instrumentos usados para cantar a saudade do marido, da filha, da família e dos amigos.

A Ana partiu finalmente em descanso, depois de uma longa prisão num estado que não fazia jus à beleza do seu ser.

Resta-me a consolação de numa das esquinas da vida me ter tornado amigo do Zá e da Patrícia.

4 comentários:

Maria disse...

Gostava eu de ter palavras assim, para situações assim. Mas não tenho. Nem sei onde as ir buscar.

Abraço-te.

Carol disse...

Charraz,

Como tu, também eu não tive o prazer de conhecer a Ana, mas também ganhei afeição por ela, através do Zá e da Patrícia.

Tinhamos - eu, tu e ela - um facto em comum de fazermos anos no mesmo dia.

Também eu partilhei contigo essa fantástica noite em Dezembro de 2007, onde se sentiu o carinho que todos sentiam pela Ana.

Finalmente descansa em paz ... E nós por cá, continuaremos com certeza a partilhar a mesma estrada, o mesmo caminho do Zá e da Patrícia ... o caminha da amizade, que trilhamos em conjunto.

Um beijo,

Charol

Princesa Isabel disse...

A Morte é muitas vezes uma resposta brilhante para momentos tão sofridos.
Um grande abraço para ambos e um beijinho muito especial para a Patrícia!
da amiga, Isabel

Anónimo disse...

Deixa a dor recolher-se no teu coração.Fica lá.
Um coração que pressenti que não pertencia só a ti.
A minha amizade será para sempre.
Porque me mostraste um pouco de ti.
E isso, eu nunca irei esquecer.

Beijos

Fernanda Guadalupe