Vão-me escasseando as palavras, há medida que as despedidas se vão sucedendo.
Não tive a oportunidade de conhecer a Ana, mas do contacto intenso com a Patrícia e com o Zá ficou-me uma enorme admiração e amizade por ela.
E nunca esquecerei uma das noites mais intensas da minha vida, em que a minha voz foi um dos instrumentos usados para cantar a saudade do marido, da filha, da família e dos amigos.
A Ana partiu finalmente em descanso, depois de uma longa prisão num estado que não fazia jus à beleza do seu ser.
Resta-me a consolação de numa das esquinas da vida me ter tornado amigo do Zá e da Patrícia.
4 comentários:
Gostava eu de ter palavras assim, para situações assim. Mas não tenho. Nem sei onde as ir buscar.
Abraço-te.
Charraz,
Como tu, também eu não tive o prazer de conhecer a Ana, mas também ganhei afeição por ela, através do Zá e da Patrícia.
Tinhamos - eu, tu e ela - um facto em comum de fazermos anos no mesmo dia.
Também eu partilhei contigo essa fantástica noite em Dezembro de 2007, onde se sentiu o carinho que todos sentiam pela Ana.
Finalmente descansa em paz ... E nós por cá, continuaremos com certeza a partilhar a mesma estrada, o mesmo caminho do Zá e da Patrícia ... o caminha da amizade, que trilhamos em conjunto.
Um beijo,
Charol
A Morte é muitas vezes uma resposta brilhante para momentos tão sofridos.
Um grande abraço para ambos e um beijinho muito especial para a Patrícia!
da amiga, Isabel
Deixa a dor recolher-se no teu coração.Fica lá.
Um coração que pressenti que não pertencia só a ti.
A minha amizade será para sempre.
Porque me mostraste um pouco de ti.
E isso, eu nunca irei esquecer.
Beijos
Fernanda Guadalupe
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