18 de agosto de 2005

CouchSurfing

CouchSurfing é uma nova modalidade de turismo que parece estar a conquistar milhares de adeptos de todo o mundo, entre os quais muitos portugueses.

Vejam a apresentação do sítio www.couchsurfing.com:

"O que é o Couch Surfing?
O CouchSurfing.com ajuda-te a estabelecer ligações em todo o mundo. Podes usar a rede do CS para conhecer novas pessoas e “surfar” nos sofás de outros membros! Quando “surfas” num sofá significa que és hóspede de uma pessoa, a qual te irá oferecer um cantinho onde possas ficar, que poderá ser um apartamento com uma vista fantástica ou um espaço no quintal onde poderás montar a tua tenda. Como membro, além de poderes comunicar com os outros membros que se encontram espalhados por todo o mundo, podes verificar se existe algum “couchsurfer” com sofá disponível no lugar para onde gostarias de viajar e contactá-lo para saber se está disposto a acolher-te. A duração da estadia pode ser tão curta quanto o tempo de tomar um café, uma noite ou duas, alguns meses ou até mesmo mais. As possibilidades são infinitas e dependem unicamente de ti."

Pessoalmente acho a ideia fantástica. Embora reconheça que se pode correr alguns riscos, parece-me uma óptima maneira de conhecer gente nova e novas terras. Com a grande vantagem de se ficar a conhecer o "país real" e não o "país turístico", e a diferença por vezes é abismal. Poder pernoitar na casa de um sueco ou de um argentino deve dar uma percepção diferente de ficar num hotel e visitar monumentos ou de andar com uma mochila às costas. Para além de ficar a conhecer os restaurantes verdadeiramente típicos (os que não têm a ementa traduzida para três línguas diferentes), os bares locais, as praias escondidas, etc.

E depois ponho-me a pensar na ideia de poder levar um cidadão do mundo a jantar na Taverna dos Trovadores ou no Pé-de-Vinho, levá-lo à praia da Adraga, mostrar-lhe a música do Fausto, do Sérgio Godinho ou da Filipa Pais, levá-lo à "catedral" em dia de jogo e acabar a comer um prego no Estoril às 05 da manhã...

Ah, que vontade de voltar a ter 18 anos!

Rogério Charraz

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