23 de julho de 2010

ANOTEM!

Bem sei que as notícias não têm sido muitas, o que se torna muito injusto para todos vocês que participaram de forma tão importante no arranque do projecto. Mas enfim, a vida às vezes troca-nos as voltas, e por outras ocupações dos vários elementos envolvidos nesta fase do trabalho, as misturas do disco atrasaram-se, e só estarão concluídas durante o mês de Setembro, o que fará com que, na melhor das hipóteses, só seja editado em 2011.

Mas passemos às boas notícias: quem quiser ouvir os temas que farão parte do alinhamento do disco, terá uma oportunidade de ouro no próximo dia 28 de Agosto, em que terei o prazer de pisar o palco das Festas do Mar, no prodigioso cenário da Baía de Cascais.

Faremos a 1ª parte do tão bem sucedido projecto "Amália Hoje".

21 de julho de 2010

20 de julho de 2010

A música portuguesa está bem e recomenda-se (I)



Os ANAQUIM, por JP Simões:

"Por alturas da pré-produção do programa Quilómetro Zero, depois de ouvirmos cerca de 12 mil páginas do Myspace com música portuguesa e outras coisas mais obscenas de carácter onanista, o projecto Anaquim foi o nosso primeiro consenso editorial. “Na Minha Rua” e “Pobre Velho Louco”, que agora se juntam a mais 14 canções neste primeiro longa duração, tinham a clareza, o humor bem temperado e aquela capacidade de alegre contágio que define o que a música popular aspira a ser: um bálsamo para a aspereza do quotidiano.

José Rebola, o compositor e letrista deste “As Vidas dos Outros”, desmultiplica-se deveras em mil personagens de um bairro imaginário e familiar onde se passa de criança para adulto depressa demais, tentando teimosamente guardar as histórias, os cenários e as personagens que parecem desaparecer juntamente com todas as nossas ternas e frágeis fantasias de infância.

É na primeira pessoa que Rebola canta as vidas dos outros, vidas onde falta sempre qualquer coisa, como em todas, e entre a decepção e o desamor a tónica dominante é a que tem acompanhado desde sempre trovadores e rock’n’rollers: a recusa em engrossar a multidão de vidas estereotipadas só porque é suposto já termos idade para ter juizinho, a vontade de adiar o compromisso e a resignação enquanto não nos sentirmos bem resolvidos connosco, a mágoa romântica que se protege desdenhando do amor que tanto anseia, em suma, o relato da eterna luta entre as nossas razões privadas e as vidas dos outros, esse lugar sempre estranho a que chamamos humanidade.

Em todas as canções, escritas com clareza e generosidade, Rebola consegue colocar sempre um dilema moral em destaque (“As Vidas dos Outros”, “Lídia” ou “Horas Vagas”), contar uma história em modo de lenda popular (“Vampiros”) ou pintar com detalhe e cor um quadro de quotidiano (“Na Minha Rua” ou o divertido e folclórico dueto com Ana Bacalhau, do grupo Deolinda, “O Meu Coração”): musicalmente, o clima é de festa, de celebração, entre New Orleans, os Balcãs e a Feira Popular, com rigor instrumental e imaginação, energia e empenho. “As Vidas dos Outros”, revela-nos um talentoso músico, compositor e letrista, acompanhado de excelentes instrumentistas e de uma atitude lúdica e divertida, pois, como disse José Rebola, a música deve ser também entretenimento e folia, sugerindo que a melhor forma de enfrentar os nossos medos e monstros é fazendo-os dançar."

Ler mais: http://www.myspace.com/anaquim.info#ixzz0uB97wb00

19 de julho de 2010

Ponto de Citação

«Em acabando este livro apetece-me escrever um romance policial, ou antes um romance negro. Trago esta ideia há anos e chegou a altura de o fazer.
Lembro-me de falar nisso ao meu irmão de alma José Cardoso Pires

- Sabes do que tenho vontade, tu?

esperei que o silêncio retornasse suficientemente côncavo para as minhas palavras caberem lá dentro e esvaziei o púcaro ­ Fazer um romance negro.

Recebi de resposta

- Ando a pensar nisso desde que comecei.

Demorámo-nos às voltas com o plano de fazer o tal romance negro a meias, em capítulos alternados, depois o Zé teve aqueles problemas que acabaram numa morte horrível e, mesmo sem ele, não abandonei a cisma. Se for capaz de o pôr em marcha dedico-lho, claro, nós que não dedicámos livros um ao outro:

- Porque é que a gente nunca dedicou um livro ao outro?

- Achas que é preciso?

e ficámos assim. Mas levas com o teu nome no romance negro que te lixas. E meto lá os teus bairros. E meto-te lá a ti, de personagem principal. Não todo, claro, certas coisas de ti. Fazes-me tanta falta, meu cabrão, há tanto para contarmos um ao outro. O fim de um amigo é um martírio, não páras de te agitar cá dentro, raios te partam. Tu e o Ernesto Melo Antunes: duas feridas abertas que não saram. Mas nunca tive uma intimidade assim com outro homem. Bom, adiante. O romance negro é uma promessa que te fiz e acabou-se. Continuo a não beber, continuo a gostar de comida de avião ­

- Como posso ser amigo de um sacana que gosta de comida de avião?

papava o meu tabuleiro, papava o teu, falávamos de bailes nos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, boxe, bilhar às três tabelas, chocos com tinta

(eu detesto)

não falávamos de literatura nem do que cada um estava a lavrar. Mostrava-se acabado o trabalho, num tonzinho distraído ­

-Queres ler isto?

e, sem mais palavras, suspendiamo--nos num pingo à espera da opinião do outro, que se resumia sempre a uma frase vaga. Percebia-se o julgamento pelo clima à volta da frase, não pela frase em si. E era tudo. »


Excerto da crónica "Romances negros, noites claras", de António Lobo Antunes, publicada na revista Visão

14 de julho de 2010

Aos poucos...

... regresso à minha vida. E já tinha tantas saudades...

12 de julho de 2010

É de homem!

Casillas beija namorada em directo!

A alegria tem destas coisas, não escolhe lugar. Já se sabia da relação entre Iker Casillas e Sara Carbonero, repórter da Telecinco e até já tinham feito outras flash-interview. Mas esta foi especial e Iker não conseguiu evitar um beijo para festejar.

Com os olhos inchados de chorar, Casillas não sabia o que fazer. «Que queres que te diga?» Sara, profissional, insistiu, queria saber como se sentia. Casillas respirou e começou: «É um momento muito feliz. Merecemos do início ao fim, agradeço aos meus pais, ao meu irmão... e um beijo para ti.» Não quis responder a mais nada e beijou Sara, saindo de imediato.

«Madre mia», reagiu apenas Sara, surpreendida, que olhando para a câmara pediu uns segundos para se recompor.

1 de julho de 2010

Gosto....

...do equipamento alternativo do Glorioso, para a época que agora começa! E já tenho saudades
de ver a rapaziada a dar espectáculo!