Foi há cerca de seis anos que dei de caras com o DNa. A procura de trabalho foi o que me fez o comprar o jornal Diário de Notícias naquele sábado, mas foi a descoberta deste suplemento que me levou a comprá-lo semanalmente até à última edição.
O DNa era um suplemento em formato A3, com um grafismo muito diferente daquilo a que estava habituado. As capas eram normalmente fotos a preto e branco do Augusto Brázio, e ilustravam bem o que era o conteúdo do suplemtento: diferente, original, intimista.
O editor era o Pedro Rolo Duarte, que já conhecia de alguns programas de Televisão, e para além dele e do referido fotógrafo Augusto Brázio, fiquei adepto incondicional do Miguel Esteves Cardoso, do Eduardo Barroso, do muito engraçado Edson Athayde, da "blogueira" Rita Barata Silvério, da Sónia Morais Santos... Mas de tudo, o que mais me prendeu e emocionou foram as entrevistas da Anabela Mota Ribeiro. Nunca tinha visto ninguém conseguir "despir" entrevistados daquela forma, trazendo a faceta mais humana e real para a entrevista. Marcou-me de tal forma que guardei várias para mais tarde recordar.
No dia 6 de Janeiro de 2006, saíu para as bancas a última edição do suplemento DNa, com a mesma capa da primeira, que aqui reproduzo parcialmente, porque a máquina de digitalizar não tem formato A3. Para mim foi uma desagradável surpresa, que me deixou orfão de uma leitura semanal que era um verdadeiro prazer.
Mas a vida é mesmo assim, por vezes perde-se, outras ganha-se. No Domingo, fui ter com o meu querido amigo Zé Manuel para ele me desenrascar mais um favor, e ele trazia na mão a edição de fim-de-semana do novo jornal "i", de que já tinha ouvido falar. Tirou lá de dentro um suplemento amarelo, recomendando-me a leitura do mesmo.
Logo na terceira página dei de caras com uma crónica do Miguel Esteves Cardoso, e na sexta fiquei a saber que o editor do suplemento é.... o Pedro Rolo Duarte! Também lá está a Sónia Morais Santos e outros nomes que não conheço mas que vou querer conhecer.
A edição chama-se "Nós Desconfiados", e pelo que leio na capa "é a oitava de um projecto de 50 revistas do jornal "i" sobre Portugal e os portugueses.
Já perdi sete, mas com toda a certeza que não me escapará mais nenhuma!
1 comentário:
Para mim tanbém foi uma agradável surpresa, pois não conhecia este jornal.
Só tenho que agradecer a um dos meus vizinhos lá do prédio (não sei quem) que todos os dias deixa 4 ou 5 exemplares do "I" no hall de entrada, em cima do caixo do lixo.
E assim se faz esta nossa vidinha...
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