26 de junho de 2008
Está escrito
(Notícia publicada no Jornal da Região)
Não se preocupem, nenhum médico me marcou a hora, nem tão pouco estou com tal depressão que me apeteça um colarinho em corda.
A verdade é que a decisão não é nossa (na grande maioria dos casos), e ninguém está habilitado a prever o dia e a hora em que morremos. Por isso, e como tudo o que aqui fica publicado pode ser recuperado mais tarde, fiquem sabendo que eu gostava de ser cremado. Nem velórios, nem campas, nem caixões, o único espaço que quero ocupar depois de morto é a memória daqueles que gostam de mim, e que comigo partilharam momentos, experiências, emoções.
Quanto às cinzas, alguém que faça o favor das espalhar no relvado do estádio da Luz.
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7 comentários:
Safa! Tantas exigências!
O que vale é que eu vou à tua frente, he he he...
Tu?!?! És como as tartarugas, ainda hás-de rezingar por muitos anos... e o pior é que a tendência é para piorar!!!
Que bem humorados!
...no relvado da Luz???
Francamente! Tu, como artista que és, podias tentar encontrar uma opção mais poética...
Eu quero as minhas no relvado do Porto, que é para os jogadores ficarem com as botas todas cagadas, depois quando tirarem as botas e não lavarem as mãos podem ser que ainda engulam algumas e comecem a ficar vermelhos por dentro..
Isso é que é ser "espalhado" em classe!...
Za
Comentários bem humorados, sim senhor, mas as minhas serão lançadas ao mar.... sem espanto para quem me conhec... :)
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