Esta equipa que Arsene Wenger renovou depois de sucessivamente perder símbolos como Patrick Vieira (Juventus), Thierry Henri (Barcelona), Bergkamp (retirado) ou Ashley Cole (Chelsea), funciona harmonicamente como uma orquestra, tem a geometria de um grande arquitecto, labuta como um agricultor no campo, tem a magia dos grandes ilusionistas e a agilidade de um bailarino.
Enquanto por cá só se fala do Manchester United de Cristiano Ronaldo e Nani, eu fico absolutamente deliciado com os movimentos que esta equipa inventa, os desenhos com que rasga o relvado, a beleza com que fabrica jogadas e golos.
Nesta equipa não há vedetas, não há estrelas, como não há elos fracos ou ovelhas negras. Há talento, juventude, carácter e uma atitude que leva quem assiste a gostar cada vez mais deste jogo.
A prova de tudo o que acabo de dizer é a forma como acaba de encher o estádio de San Siro com hora e meia de verdadeira lição de bola, de futebol desenhado a régua e esquadro, de classe e mestria. E quando já temia que mais uma vez o cinismo e a super-eficácia do gigante italiano prevalecesse, eis que o espanhol Fabregas, o mago da companhia, decide levantar-me do sofá com um pontapé tão colocado que transformou o canto inferior esquerdo da baliza numa gaveta.
I love this team!

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