21 de janeiro de 2008

O Cajuda

Entrevista de Manuel Cajuda ao http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=905832:

Sente-se preparado para assumir o comando técnico de um «grande»?
Há sete ou oito anos falava-se muito na possibilidade de chegar a um «grande» e eu entendi que não tinha condições. Há quem chame patetice. Ainda não tinha conhecimentos suficientes para aliar à minha prática. Agora sinto que tenho. Encontrei o meu ponto de equilíbrio. Tenho maturidade e tenho a estatura que os treinadores dos grandes clubes têm. Não fazia nada para não chegar lá.

Aceitaria mudar-se para um desses clubes a meio da época?
Nunca fiz isso em nenhum clube. Se tivesse que mudar seria sempre com o acordo do clube actual. Nunca atraiçoarei nenhum clube nem nenhuma direcção. Se chegasse uma oferta ia dialogar-se e o Vitória de Guimarães teria uma resposta a dar.

Treinar o Benfica seria especial, dado ter assumido que era o clube do coração? Dava preferência às «águias»?
Não. A minha noção de profissionalismo e competência não tem amores. O que fiz foi dizer a verdade. Quando tinha dez anos e vivia em Olhão, não havia ainda televisão, ouvia na rádio o Artur Agostinho (que até é sportinguista) a gritar os golos do Benfica. Não tenho vergonha de dizer que sou benfiquista.

Acha que o seu estilo politicamente incorrecto e frontal o impediu de chegar a um «grande» mais cedo?
Impediu. Claramente. Sempre fui um pouco rebelde. Devo tudo ao futebol. Nunca fiz mal a ninguém mas sempre dei a minha opinião. Nenhum clube mudou a minha personalidade. Não digo nada para ficar bem. Dei mais aos clubes do que tirei. Defendi mais os clubes do que os dirigentes, e isso não agrada a toda a gente.

1 comentário:

Justiças por Injustiças disse...

Ora cá está aquele que na minha modesta opinião seria um grande profissional pra treinar o meu Sporting!!
Muito bem amigo Charraz,andas atento. :)
Abracinhos
P Monteiro