18 de dezembro de 2007

Humor e Gestão

Escritores de humor. Era assim que se descreviam, no início, e é assim que continuam a ver-se. A autodepreciação, vinda deles, soa a mais do que a um truque humorístico comum. Quando dizem que o programa é...
Zé Diogo Quintela: ...muito fraquinho...
...parecem acreditar mesmo nisso.
A frustração com os resultados é óbvia. Já perderam muito do entusiasmo por terem chegado a um ponto em que as pessoas lhes acham piada por qualquer coisa que digam. Pior: demasiadas vezes olham para trás e desiludem-se com o que produziram. A pressa é inimiga da perfeição, uma máxima que lhes bateu dolorosamente. O "Diz que é uma espécie de magazine...
Miguel Góis:... nunca sai como nós queríamos.
ZDQ: Damos atenção à actualidade, em prejuízo da preparação.
Tiago Dores: Isto não é mais do que o melhor que nós conseguimos.
MG: Demorámos algum tempo a ficar de bem com o facto de ser o programa possível.

Entrevista dos Gatos Fedorentos à revista Visão

Vai custar não os ver aos Domingos, mas concordo que a qualidade que lhes reconheço já ia alternando com episódios forçados e pouco imaginativos. Mesmo assim poderiam ter optado por continuar a cumprir o "serviço mínimo" e ir engordando a conta bancária. Mas mais uma vez provam que são grandes e optam por dar um passo atrás para tomar balanço...
Eu espero!

Sem comentários: