«Que há de verdade no amor?
A mesma verdade que existe na verdade. Se consome pelo uso. Ou se reforça pela ausência. Ou nem uma coisa nem outra. O mistério permanece e nos espanta sempre.
Para quê então falar no que não se pode perceber?»
«Ele não a amou apenas, adorou-a como uma deusa. Tinha medo de partir a louça de madrepérola, criada na rota da seda. Só lhe tocava com as mãos de veludo. E, mesmo assim, tremia de cada vez.»
Excertos do livro "O planalto e a estepe", de Pepetela.
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