19 de março de 2010

Sem tirar nem pôr

Não foi mão de Vata, foi mão de Jesus

Do início ao fim, um banho de bola. Nem o golo de Niang, aos 70', calou a revolta encarnada. O Benfica não caiu, pelo contrário, continuou por cima e deu a volta ao resultado pela primeira vez esta temporada, apurando-se para os quartos-de-final da Liga Europa. Jorge Jesus tinha avisado que o jogo da primeira mão lhe tinha permitido saber mais algumas coisas sobre o Marselha. E aprendeu a lição: o Benfica dominou completamente o adversário e, para acentuar ainda o mérito do treinador, foram os substitutos Aimar e Alan Kardec que decidiram o jogo, criando o golo da vitória em cima dos 90'. Vinte anos depois da mão de Vata, desta vez foi a mão de Jesus que decidiu tudo.

SÉRGIO ANDRÉ, serviço especial O JOGO/DN em Marselha

"Sim, tínhamos a qualificação e perdemo-la. É uma grande decepção, mas perdemos e vemos a realidade das coisas. O Benfica confirmou que é uma grande equipa"

"O Benfica é que nos obrigou a jogar assim, nós gostávamos de avançar, mas eles têm bons jogadores, fortes e com qualidades tácticas. Marcámos antes, mas o Cheyrou ficou lesionado. O Benfica teve mais oportunidades do que nós, apesar de o seu valor ser desconhecido em França, é uma grande equipa. Este objectivo chegou ao fim"

Didier Deschamps, treinador do Marselha

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