6 de junho de 2008

Estupidez (I)

Nesta edição do festival (Rock in Rio), acompanhei, com especial interesse, o concerto de Amy Winehouse. Devo dizer que qualquer expectativa que eu pudesse ter foi superada. Além de lutar por um Mundo melhor, Winehouse lutou, e muito, para se manter de pé. São dois combates em vez de um. Nem sempre conseguiu, é certo, mas fez um esforço heróico.
(...)
Acima de tudo, foi um concerto que sublinhou, uma vez mais, a diferença que existe entre um bêbado deprimente e um grande artista. Ambos balbuciam coisas sem sentido e cantam, mas o que está à frente de um baterista e dois guitarristas é o grande artista.

Ricardo Araújo Pereira na Visão

Amy não é a primeira, e não será a última a desperdiçar o talento e o dom que Deus lhe deu. E, sinceramente, isso não me choca por aí além. Aquilo que me deixou mesmo varado nesta história, foi assistir a algumas entrevistas que os repórteres da SIC fizeram ao público que assistiu ao concerto. Muitos afirmavam-se felizes da vida por a artista ter vindo, porque receavam que ela não aparecesse!

E isto leva-me a pensar que há por aí muita gente que não tem o mínimo sentido crítico, cujas vidas devem ser tão cinzentas, tão aborrecidas, tão sem sentido, que até pagar balúrdios para ver uma cantora degradantemente desequilibrada é motivo para alegria!! Estes sim, são os verdadeiros coitados, a Winehouse não faltarão oportunidades para dar a volta por cima...

1 comentário:

Princesa Isabel disse...

Assim ela as agarre (as oportunidades, claro!). Veremos...
Jokas!