11 de janeiro de 2007

Notícia Correio da Manhã

Notícia Correio da Manhã
Você lê e diz: - Ãh?!


Fisco - Chefias marcaram presença em peso na Sé de Lisboa
Missa dos Impostos junta centenas

A Missa de Acção de Graças a que se associou Paulo Moita de Macedo dividiu os trabalhadores do Fisco, mas uniu as respectivas chefias. Ontem, na Sé de Lisboa, todos os subdirectores gerais e vários directores e chefes de Finanças marcaram presença na celebração presidida pelo padre Luís Manuel Pereira da Silva.

A igreja não estava cheia, mas a grande maioria dos lugares sentados estava preenchida por funcionários da Administração Fiscal, que faziam a diferença em relação à habital missa das quartas-feiras.

O cónego, que se esforçou por considerar “normal” aquilo que foi inédito para os trabalhadores dos Impostos, não ficou imune ao mediatismo da cerimónia, empolado durante todo o dia por rádios e televisões. “É uma missa absolutamente normal, como todas as que se celebram na Sé, diariamente, às 18h30”, adiantou. O padre Manuel Pereira da Silva deu até o exemplo da abertura do ano judicial ao dizer que, “após a cerimónia oficial realizada pela manhã, muitos juristas católicos têm por hábito celebrar uma missa à tarde”.

O grande protagonista do evento, o director-geral dos Impostos, chegou pouco antes do início da cerimónia. Sem prestar declarações, Paulo de Macedo sentou-se nas filas da frente e acompanhou toda a cerimónia em recolhimento. Não comungou, mas deixou o seu contributo durante o período do peditório. Um momento em que aqueles que estão habituados a cobrar... desta vez deram.

Depois da leitura da Epístola aos Hebreus, em que se exaltou o sentido da pregação, o Evangelho segundo S. Marcos glorificou a vitória do bem sobre o mal. Só no momento de recordar os que partiram foi feita uma referência aos “colegas trabalhadores dos Impostos”.

Já nem Ele escapa ao fisco!!!

1 comentário:

zmsantos disse...

Eu li, e digo: Âh?!