"Os preconceitos são como os fogos: quando os pensamos extintos (mercê de esforços culturais de gerações), ressurgem ateados, propagados por faúlhas que há séculos nos inquinam a maneira de ser. Sob esse aspecto, o português parece um pêssego maduro - sedoso por fora (hipócrita), duro por dentro (intolerante). A macieza da pele vem-lhe das modas que, prestes, importa (desde as dos trapos às das falcatruas), a impermeabilidade do caroço do horror ao pensar, ao mudar."
Fernando Dacosta, "Visão" de 01 de Setembro de 2005
Rogério Charraz
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